Quatro vinhos abaixo de R$65, direto com o produtor
Na crônica do último domingo, disse que vinho bom era uma compreensão muito pessoal, e vinho barato, ainda mais. Tudo depende de quem bebe, do quanto se pode ou se quer pagar, o que se gosta, o que se espera daquela garrafa. Quando penso no vinho do dia-a-dia logo vislumbro um vinho nacional honesto, com identidade, sustentável e feito em escala humana. Tem que ser digesto, gostoso e sem arestas, fácil de beber e a um preço razoável, que não custe mais que o próprio almoço ou o jantar. Felizmente, a cada dia, a tarefa de encontrá-los tem se tornado mais fácil graças a lojas e curadorias que fazem esse garimpo precioso por quem bebe. Dá para comprar por meio deles, distribuidores e revendedores, o jeito mais conveniente e rápido, pagando um pouco mais por isso. Para quem quiser comprar vinhos à moda antiga, esperando mais tempo pela entrega, pode escolher falar direto com o produtor, quando ainda dá para trocar ideias com quem trabalha no cotidiano da vinícola, tendo que comprar mais garrafas, já que a maioria tem um pedido mínimo de pelo menos meia-dúzia — bom para quem quer se aventurar e conhecer melhor o trabalho de cada produtor.
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