Receita: bolo rubro da minha vó Célia
No último domingo, contei as histórias de cozinha das minhas avós no texto receita de saudade. Ontem, eu e minha mãe nos pusemos fazer a receita do bolo rubro, o tal bolo escuro de chocolate de brilho avermelhado do qual tinha falado. Nas entrelinhas da receita, que tinha massa, glacê e recheio, encurtamos o caminho tirando esse último e omitindo o bicarbonato, deixando o bolo mais molhado e menos trabalhoso de se fazer. Na minha opinião, além de toda a história e o que ela significa para nós, o “pulo do gato” dessa receita são as castanhas do Pará postas com cuidado em cima de tudo, depois de torradas no forno bem quente, o que aviva e muda completamente seus atributos. Minha mãe ainda lembra do ritual de amassá-las com as mãos para que as peles finas se descolassem, dando mais constraste à cara do bolo. No mais, acreditem: o bolo é gostoso de verdade, muito intenso e macio, doce na medida, a calda luminosa e a mordida cheia de textura, uma das coisas que mais gosto em receitas de qualquer tipo. Transcrevo abaixo o passo-a-passo completo, do jeito que minha avó escreveu. Façam como quiserem, aproveitem e depois me digam como ficou.
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