7 Comentários

primeiro que esse texto é um perigo, dá vontade de sair comprar uma quentinha AGORA MESMO. por sorte, daqui a pouco já posso almoçar. segundo que esse texto tá uma delícia de ler. eu sempre fui fisgada pelo aparelho de fechar quentinhas e nunca soube maneja-lo tão bem quando tive a oportunidade. e gostei das reflexões que vc faz sobre o tempo e a venda de comida na rua, fui longe na associação e me lembrei até da leitura de Um defeito de cor.

Expand full comment

tem muita quentinha que dá um banho em comida de restaurante. um feijãozinho com arroz bem feito tem todo o meu respeito. meu problema com quentinhas é sempre a quantidade: generosas demais, às vezes acabava comendo mais do que deveria para não jogar comida fora.

Expand full comment

Mateus, você transforma o corriqueiro em poesia no texto. Muito bom. Minha mãe levava marmita para o trabalho, mas em Recife, naquela época, o comum era a pessoa levar de casa mesmo. Não temos o volume de gente vendendo assim nas ruas como no Rio, exceto no centro. Aqui, quando vi o porta-malas aberto pela primeira vez demorei a entender a dinâmica. O fato é esse que você disse: falta tempo, falta dignidade. Não sei se terá um dia, mas sigo torcendo e esperançando.

Expand full comment

Adorei o texto! Lembro do meu primeiro trabalho de carteira assinada: uma loja de roupa da Taco no centro do rio. Não tinha lugar para gente comer, eu sentava no banco da praça e comia minha marmita com os pombos e moradores de rua. Foi meu primeiro susto rsrsrsrsrs

Expand full comment

Rolou uma questão de que muitas dessas quentinhas de porta malas serem na verdade revenda e não produção própria, oriundas de uma dita máfia das quentinhas, que utilizaria alimentos de roubo de carga.. não se se procede, mas tava um bafafá sobre isso há um tempinho atras

Expand full comment

Muito bom, o texto!

Expand full comment

Já abri um negócio de quentinha para uma tia, no Rio de Janeiro (São Cristóvão, Morro do Tuiuti, Terreirão). Final dos anos 80 do século passado. Fornecíamos para pessoas que trabalhavam na Av. Getúlio Vargas, próximo à Candelária. Tornou-se, no fim, apenas um ensaio, mas foi divertido e lucrativo. Saudades!

Expand full comment